01 fevereiro 2012

Tão Sozinha

Quando ela lia, o via e como não tinha controle sobre suas manias, sobre ele, ela escrevia. Ela pensava e ao caminhar pela casa, descontraída, com seu pijama batido e suas pelúcias nos pés, ela preenchia seus pensamentos com ele, pra que seu dia não fosse sempre tão frio... Muitas vezes e quase sempre, se joga na cama, de barriga pra cima, deixando invadir o ambiente o  doce som da melodia, ela sorri quando se vê, por ver que só sorri quando se olha, por que se vendo, ela o vê.

Ela faz manha, adora charme, tem preguiça de sentir preguiça, apresenta-se sempre casualmente desarrumada, ocultando todo o cuidado antes de se mostrar assim "tão bagunçada" e ao fitar os olhos atentos dele, ela entrelaça os dedos entre os fios "supostamente embaraçados" e simplesmente sorri.

Assume sem dizer que tem temores, e foge de cada um deles fechando os olhos e deixando penetrar em seu coração, a canção que tanto cantou, que muito ouviu, ela lembra como se tudo não fosse memórias, ela sente como se tudo tivesse sido não "ontem", mas agora, ela ri de si mesma, por saber que não é mais uma menina, mas por agir como se fosse pequena... 

Eles pensam que ela está só, e acreditam que ela gosta de assim estar, e ela segue aparentemente só, com seus guardados na mente, suas canções ao pé do ouvido, seus sorrisos repentinos ao recordar, as lágrimas que se rompem sem avisar, quando ela sente o que ela jamais poderá controlar e SIM, aparentemente ela esta só, e lá fica ela, com a solidão calada, quieta... mas não sozinha, porque dentro de seu peito, também habita "ele" junto ao seu coração.
Por. Bell.B

Um comentário:

  1. ... sabe que não está sozinha, eu estou aqui. Estava longe, mas agora voltei, como te disse ontem: voltei pra voltar, pra te ter de volta, pra me ter de volta... não dou boas vindas, pq vc nunca saiu daqui de dentro do meu peito. Metade de mim é você. Lembra? Te amo Bell, muito e tanto.

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