02 fevereiro 2012

Penso


É o medo de amar o desconhecido,
É o conhecimento que me dá cada vez mais medo.
É o sonho que alimenta minha esperança,
É o sonho que sumiria se não fosse à fé que tenho.

É a raiva que alimenta meu desejo,
É o desejo que tenho, de perdoar os que odeio.
É a fraqueza que me derruba de joelhos,
É de joelhos que encontro forças pra me erguer 
E lutar contra o que temo.

É coração, sangrando no peito,
É delírio invés de pensamento.
É lucidez perdendo espaço para devaneios,
É amar um amor desordeiro.

É vida que sofre em silêncio,
É mudo o grito de desespero.
É calada que sigo meu destino,
É escrevendo que sobrevivo e não morro por dentro.

E é assim que de você não me perco.
Semeando esperança,
Colhendo amor 
E usando rimas 
Pra expor o que penso.
Por. Bell.B

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