É inexplicável, não sei ao certo como e menos ainda porque, é como sentar-se na areia e se imaginar uma onda, como encostar a pele no gramado e contemplar as estrelas tentando entender como é possível ver luz no que não mais existe. É assim, assim como sentir na face o dedilhar do vento, assim como saber que existe o maior, o intocável, o
É como ver no meio do breu um ponto de luz, um sinal que só aquele que confia de fato no que sente é capaz de enxergar, é como se atirar mar a dentro sem saber nadar e confiar a mãe natureza o destino de sua vida. É como se permitir vagar sem saber pra onde é que a maresia te levará e ainda assim, ser capaz de sentir a plenitude da segurança imersa na imensidão que todos temem. É se jogar no abismo, é saltar de braços abertos do pico mais alto, é saber que o agora é sempre mais importante que o amanhã, que talvez possa não brilhar como outrora e ainda assim, expandir em face o sorriso doce, esvair-se em lágrimas salgadas de certeza, de que não houve nada, de que não há nada, de que jamais haverá no mundo o que me roube a calma se contudo eu sentir amanhã e depois, o mesmo que sinto agora, quando sua mão segura forte, firme e segura na minha.
Por. Bell.B
“O valor das coisas não está no tempo que elas duram mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”.
ResponderExcluirFernando Pessoa
Existem momentos intermináveis. Momentos infinitos. Pessoas insubstituíveis!
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