24 fevereiro 2012

Trago pedaços de ti colados ao meu corpo, e jorros do teu sangue ardente, a correr pelas minhas veias como se entre nós dois, houvesse um duto vivente. Trago a chama dos teus olhos a perseguir-me por todos os lugares que passo, até onde a luz ignora as pálpebras fechadas, atravessando-as e obrigando-me a enxergar que se não for contigo, não adianta caminhar. Lá onde não consigo calar, lá, onde a mentira não encontra lugar e a verdade se faz falar. Lá onde confesso, falta-me tu, falta-me o ar, mata-me, mata-me, mata-me, esta inesgotável fome de amar-te. Lá, onde em sonhos desperto, devoro-te com garras e dentes. Apenas lá, onde nada consegue me amordaçar, nem me vendar, apenas lá, onde depois de me libertar, cubro-me com os lençóis da luxuria e exponho tudo que me motiva a continuar. Lá, só lá, somos só você eu e nada nem ninguém pode nos silenciar.
Por. Bell.B

3 comentários:

  1. Esse texto me lembrou muito uma música do Chico Buarque! http://letras.terra.com.br/chico-buarque/86030/

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    1. Do e tarde Grasinha. Conheço essa canção. Linda demais. Adorei vê-la aqui!

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  2. Bom dia, bom dia... Estou de volta ao blogspot.
    Passei um tempinho distante. Digamos que probleminhas técnicos e pessoais, mas agora estou retomando minhas atividades.

    Como era de costume, não poderia deixar de vir aqui.

    Quero te desejar um bom dia.

    Beijo enorme.

    Eu seu Lar

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