Ela de repente se depara com aquela que porta por dentro, e há muito, há muito tempo não parava pra se ver, pra se entender, pra se olhar... Como quem fala com quem nunca falou, puxa assunto, e questiona aquela a sua frente sobre seus medos.
Quais os mistérios que ela esconde dentro do tão transparente Ser, estes que não vejo por fora, mas que se mostram, gritantes, flamejantes, latentes a ponto de fazer doer... Contorna os lábios com os dedos leves, doídos, feridos, e se olha sem entender, não sabe sequer o que deve responder, pois nada que diga é capaz de fazer com que pare de doer, e dói... Ahh, dói, dói tanto que lhe cabem as lágrimas brotarem sem sentido no canto dos seus olhos tão atentos e não mais tão vivos, e lhe cabe agora então somente respirar.
Respira fundo pra tentar entender, respira devagar pra parar de doer, só respira...
E invade-te a mente, e abrem-se as memórias há sua frente e ela cala o silêncio que hoje não mais grita... Suspira. E então ela se olha uma vez mais e mais uma, e não se vê, e se procura, e toca a parte fria, gélida, suada a sua frente, e desliza a mão sobre a superfície lisa pra tentar pela ultima vez se ver.
E ela não mais se enxerga...
Porque? “se pergunta” , mais uma vez como tantas outras vezes já se perguntou, e o que vê é... o não saber, não ter em mãos as respostas, não conseguir discernir as palavras perdidas, jogadas, absorvidas. E ela não sente mais vontade de ver, nem de querer saber mais nada, e apenas olha o que reflete um vazio gritante e ele ecoa a sua volta... “acorda” e ao fechar os olhos com os gritos calados, ela apenas... Chora.
Quais os mistérios que ela esconde dentro do tão transparente Ser, estes que não vejo por fora, mas que se mostram, gritantes, flamejantes, latentes a ponto de fazer doer... Contorna os lábios com os dedos leves, doídos, feridos, e se olha sem entender, não sabe sequer o que deve responder, pois nada que diga é capaz de fazer com que pare de doer, e dói... Ahh, dói, dói tanto que lhe cabem as lágrimas brotarem sem sentido no canto dos seus olhos tão atentos e não mais tão vivos, e lhe cabe agora então somente respirar.
Respira fundo pra tentar entender, respira devagar pra parar de doer, só respira...
E invade-te a mente, e abrem-se as memórias há sua frente e ela cala o silêncio que hoje não mais grita... Suspira. E então ela se olha uma vez mais e mais uma, e não se vê, e se procura, e toca a parte fria, gélida, suada a sua frente, e desliza a mão sobre a superfície lisa pra tentar pela ultima vez se ver.
E ela não mais se enxerga...
Porque? “se pergunta” , mais uma vez como tantas outras vezes já se perguntou, e o que vê é... o não saber, não ter em mãos as respostas, não conseguir discernir as palavras perdidas, jogadas, absorvidas. E ela não sente mais vontade de ver, nem de querer saber mais nada, e apenas olha o que reflete um vazio gritante e ele ecoa a sua volta... “acorda” e ao fechar os olhos com os gritos calados, ela apenas... Chora.
Por. Bell.B
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