10 março 2012

Nada Sou


Eu não tenho muito o que dizer, e como venho falando, foge, escapa, faltam palavras. Acontece sempre, sempre que te encontro, que te olho, que estou ao teu lado. Não sei mais distinguir as sensações, mistos, absurdo. Dói o peito, recolho o sorriso, não contenho as lágrimas. Não... não é dor! É medo, aquele que confesso a ti, aquele único medo que me faz tremer, sucumbir... Perder você. Não temo noites escuras, nem dias nebulosos, não assusto-me com contos urbanos, nem tampouco receio o amanhã. Nada pode roubar-me a calma, nem mesmo a paz se eu estiver com você, mas sem você... Nada sou.
Por. Bell.B

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