A televisão estava ligada, já tinha "sapiado" todos os canais, parado em alguns, quase se interessou por alguns filmes, mas por já estarem começados, não se ateve a nenhum. Resolveu rodar mais uma vez a vasta lista. Eram mais de 200 canais, não era possível que nenhum deles, fossem chamar-lhe atenção. Lembrou-se dos favoritos..."músicas". Abriu a lista, não "sapiou", parou no primeiro. Resolveu jogar o colchão no meio da sala. Por qualquer motivo, não queria ficar no quarto, então levou o quarto para sala. Como de costume, a casa estava somente com a luz de uma vela e em total silêncio, tanto que sua respiração, parecia ser mais alta que a da música que tocava na televisão. (Na verdade, a procura que fez por um canal, ou por algo que a interessasse, não passará de uma distração. Sequer estava interessada em algo para ouvir ou ver, tanto que ao deitar-se, nem se deu conta do que estava tocando. Seus pensamentos estavam altos demais, suas vontades se projetavam no teto, que mudava de tom ora e outra, conforme as imagens da TV iam se alterando). Respirou fundo por várias vezes, tentou esvaziar a mente por mais tantas outras. Fechou os olhos tão apertados, que sentiu a dobrinha das pálpebras arderem. As ideias começaram a invadir sua cabeça de tal maneira, que projetou certo nó em sua garganta. Nesta hora, a única coisa que conseguiu fazer, foi rezar. Foi pedir a Deus que afastasse dela, aqueles sentimentos. (Todos eles) A angustia do "e se eu tivesse cedido", o medo "do quase ter tentado", a saudade do "poderia ter me permitido", a dor "do será que ainda é?". Muitas eram as coisas que passaram e ainda passam em sua cabecinha perturbada. Então depois de pedir a Deus que a livrasse de todos esses pesares, que pesam-lhe toneladas, agradeceu por estar viva por mais um dia, mesmo sentindo-se morta ora e outra.
Pegou no sono sem saber quais as músicas que tocaram naquela madrugada, sem as respostas das tantas perguntas que se fez, sem sequer entender, o porque de estar tão triste, tão sentida, tão vazia... Quando acordou naquela manhã, a quinta-feira estava tão apagada (cinza) quanto ela, quase desejou não ter aberto os olhos, mas logo foi corrigida por algo maior, mais forte, mais poderoso dentro de si mesma. E por ter Fé, e por Crer, outra vez agradeceu por mais um dia.
Pegou no sono sem saber quais as músicas que tocaram naquela madrugada, sem as respostas das tantas perguntas que se fez, sem sequer entender, o porque de estar tão triste, tão sentida, tão vazia... Quando acordou naquela manhã, a quinta-feira estava tão apagada (cinza) quanto ela, quase desejou não ter aberto os olhos, mas logo foi corrigida por algo maior, mais forte, mais poderoso dentro de si mesma. E por ter Fé, e por Crer, outra vez agradeceu por mais um dia.
Por. Bell.B
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