Quero-te de poucas palavras. Quero-te sem filosofias. Quero-te
desinibida e de cabeça quente, perdida. Quero-te com as tuas feridas
delirantes, as tuas histórias de amor e de ódio e com os teus segredos
que te aprisionam. Quero que os vingues no meu corpo, sem moral nem
religião. Quero-te sem glamour nenhum. Quero-te sem formalidades nem
apresentações. Quero-te jantar, banquete que o dia nunca sacie. Quero-te
perigo livre, pecado vivo e erro crasso. Quero o maior de todos os teus
fantasmas - tu mesmo.
Quero-me arrependido no dia seguinte, quero-me culpado. Só então me saberei vivo - vivendo-te.
Quero-me arrependido no dia seguinte, quero-me culpado. Só então me saberei vivo - vivendo-te.
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