28 janeiro 2014

Quero-te

Quero-te de poucas palavras. Quero-te sem filosofias. Quero-te desinibida e de cabeça quente, perdida. Quero-te com as tuas feridas delirantes, as tuas histórias de amor e de ódio e com os teus segredos que te aprisionam. Quero que os vingues no meu corpo, sem moral nem religião. Quero-te sem glamour nenhum. Quero-te sem formalidades nem apresentações. Quero-te jantar, banquete que o dia nunca sacie. Quero-te perigo livre, pecado vivo e erro crasso. Quero o maior de todos os teus fantasmas - tu mesmo.

Quero-me arrependido no dia seguinte, quero-me culpado. Só então me saberei vivo - vivendo-te.

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