Eram criaturas predestinadas. Amados de longa data, amigos de tempos atrás.
Eram confidentes antes de serem qualquer outra coisa. A vida encarregou-se de juntá-los.
Em breves casualidades, em fúteis conversas aleatórias em passatempos despretensiosos. Tinham similaridades, risos, vontades. Tinham uma distância geográfica. Suas rotinas eram distintas, enquanto um dormia o outro trabalhava, enquanto um estudava, o outro bebia, enquanto um viajava, o outro chorava, enquanto um beijava o outro amava, enquanto um vivia, o outro esperava. Sempre viveram em comum acordo: Esta minha vida é minha, tua é tua, e quem sabe um dia nossa.
Quem sabe.
Aceita?
Sim.
Eu também.
Eu também.
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